sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Tempo de mudança

Há muito tempo que alimento a ideia de unir os dois clubes de Alenquer (Sporting e Benfica), de forma a termos um clube mais forte, no qual todos os Alenquerenses se identifiquem. Nem sempre é possível chegar a consensos, e pelos mais variados motivos nunca se concretizou esta união, que poderia ser o pontapé de saída para um grande clube. Assistindo nos últimos tempos às dificuldades que o SAB tem vindo a atravessar, tanto no plano financeiro, como da sua estrutura, como também da sua relação com a sociedade Alenquerense, poderemos estar perante a necessidade de uma mudança de estratégia, para que esse grande clube de Alenquer, possa surgir do próprio Sport Alenquer e Benfica. Deixo aqui alguns tópicos que desenvolverei oportunamente e que eventualmente poderão ser propostos em Assembleia Geral:

1 - Mudar o nome do clube, procurando que se identifique essencialmente com o seu local de implantação (ex: Alenquer Sport Clube, Alenquer Clube, etc.), o nome de Alenquer em primeiro lugar facilita a identificação pretendida.

2 - Prolongar os mandatos da Direcção para dois anos, de forma a que se apresentem projectos mais sustentados, realizando-se as eleições no início do ano civil. Os actuais mandatos anuais e a realização de eleições no final da época desportiva, não beneficiam a gestão equilibrada do clube.

3 - Construção de novas infra-estruturas numa outra localização, um novo pavilhão, e pelo menos dois campos de futebol, tudo isto sustentado pela venda das actuais instalações, e pela realização de vários projectos e protocolos com as mais variadas entidades.

O que aqui proponho, é na minha opinião, vital para o futuro do clube e julgo que é perfeitamente exequível.

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro Pedro
Quem sabe se não será essa a solução para o lento definhar que as duas colectividades vêm apresentando há alguns anos?
Mas sempre te quero dizer que na Europa não é essa a tendência nem o modelo que mais sucesso tem alcançado.
Na verdade o modelo que se tem imposto é o de pequenas colectividades viradas para um fim exclusivo, por ex. o judo, o BTT, et. congregando à sua volta entusiastas dessa modalidade disposto a trabalhar e a conviver porque prosseguem um fim comum. Portanto, adeus grandes clubes ecléticos.
Numa outra área, a da cultura, posso dar-te um ex. A Euterpe Alhandrense criou um pequeno Conservatório. Era lógico que os músicos aí nascidos se viessem a interessar pela Banda. Nada. A grande Euterpe está com 43 músicos e nos últimos 4 anos entraram 3 ou 4 novos executantes para a Banda. Conclusão: são dois mundos diferentes que não se mistura.O esforço criativo não trouxe valor acrescentado à Banda.
É pena que tudo isto não possa ser debatido num Fórum de interessados. Era por aí que as coisas deveriam começar.
Um abraço

Pedro Matos Pires disse...

Concordo em absoluto com o forum. Em relação ao ecletismo, estou de acordo com a existência de uma nova tendencia para a exclusividade numa determinada modalidade, por isso já coloco a hipótese de ser só o SAB a reestruturar-se, tentando manter as duas principais modalidades, mas o importante para mim neste momento é a existência de um clube, com o qual os alenquerenses se identifiquem.

Anónimo disse...

Atenção, há modalidades no SCA que, não existindo no SAB nem sendo de grandes públicos, não podem deixar de existir.
Para mim, a união destes 2 pode de facto fazer a força.
Quanto ao nome, nada mais simples:
Sporting Alenquer e Benfica
Está lá tudo.